terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A Canalha

CA-NA-LHA
Substantivo feminino
1. Bando de pessoas consideradas desprezíveis ou de mau carácter
2. Conjunto de crianças pequenas
Substantivo masculino:
1. Patife

"Canalha" in dicionário Priberan da Língua Portuguesa em linha, consultado a 28-02-2017.


"Quem criticou não é adepto do Sporting, é adepto de um novo clube que é o Sporting Clube de Carvalho". Foi desta maneira seca e rude que o candidato, ou quem gere a sua página oficial, argumentou contra quem critica a sua escolha para treinador do Sporting. O que para muitos é uma surpresa, para mim é apenas uma confirmação. Experimentem ir ao Camarote Leonino debater contra a opinião dos seus editores. Serão brindados com mimos do género: "soldadinhos da falange", "brunistas", "avençados", etc. Esta frase é só PMR a ser CityLion, apenas isso.
Actualmente a oposição a Bruno de Carvalho resume-se a isto: uma canalha mal-educada, mimada, que na falta de melhores argumentos recorre ao insulto, à maledicência e à mentira descarada.
As canalhices desta chusma de ressabiados vem desde os primeiros tempos de Bruno de Carvalho. A sua face visível era a invisibilidade de alguns blogs. Desde a distorção intelectual que promovem diariamente, passando pelos ataques pessoais aos elementos da actual direcção do Sporting, até ao uso exaustivo de "Azevedo de Carvalho", estes blogs tem feito de tudo para atacar e descredibilizar o nosso clube. Juntemos-lhe os cartazes anónimos da 2.ª circular, a gravação anónima do Ricciardi... é muito anonimato para tão pouca assumpção. 
Ao assumir-se como candidato a presidente do clube, Pedro Madeira Rodrigues deveria ter dito logo ao que vinha, apresentado o seu jogo. Da mesma forma que o General Sem Medo disse sem hesitar que "Obviamente demitia" Salazar, também o nosso candidato deveria ser homenzinho o suficiente para admitir que sim, era ele que escrevia os artigos assinados pelo CityLion; Sim, sempre detestou e desprezou Jorge Jesus e que iria correr com ele no primeiro dia; Sim, a indemnização jamais seria paga pelo Sporting porque ele iria recorrer para os tribunais ou imputaria a dívida a BdC; Dizer logo que pretende reatar relações com os nossos rivais, com os fundos, com quem cortámos relações nestes últimos anos. Assume-te, sai do armário, porra!
Ao invés, o candidato preferiu empregar um discurso enviesado, retorcido, com jogos de palavras. Admitiu ter colaborado em alguns blogs, mas não confirma ser o CityLion; não diz como vai fazer para pagar a indemnização a JJ, recorrendo a subterfúgios; a sua contribuição para o pavilhão é outra história rocambolesca; a telenovela do anúncio do treinador fortíssimo, a utilização de uma gravação anónima, sem data, como arma eleitoral. Tudo é obscuro, confuso e incoerente. Nada é claro, inequívoco, assumido.
A forma patética como foge das questões embaraçosas, menorizando a inteligência do público, demonstra o tique sobranceiro da sua personalidade. A contra argumentação com um adepto sportinguista antes do jogo no Estoril, em frente às câmaras, ou a refutação das críticas ao treinador fortíssimo é de alguém que pensa, genuinamente, que só os parvos estão contra ele. É a reacção de um menino mimado, a quem não reconhecem ser o maior lá da escola. Para quem com ele estão os verdadeiros sportinguistas e contra ele os parvos, os "brunistas", os "coreanos", a turba.
Canalha mimada, mal-educada, com tiques de sobranceria e arrogante. Eis a oposição no Sporting.

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