Penso na magnífica equipa do Benfica que foi campeã em 2015/2016 e 2016/2017 e lembro-me de jogadores tremendos, como Jardel, Samaris, André Almeida, Pizzi, Eliseu, Renato Sanches, Jimenez, Carcela, Lisandro, Rafa ou André Horta. E olho agora para esta equipa do Porto, a apenas um ponto de ser campeã, onde demonstram talento jogadores como José Sá, Marcano, Maxi, Herrera, Danilo ou Marega (!!!). Penso nisto tudo e só me dá vontade de chorar...
Do campeonato de 2015/2016, já fui dizendo por aqui tudo o que haveria para dizer. A equipa cujo meio-campo proporcionou uma conquista europeia à selecção portuguesa, que acabou esse campeonato com 86 pontos, foi batida por outra equipa onde pontificavam os jogadores que em cima escrevi. Em 2016/2017 tivemos longe na performance do ano anterior, acusámos em demasia as ausências e não soubemos responder em jogos onde fomos "puxados" para trás. Os 70 pontos conquistados resumem o fracasso, onde nem as outras competições escaparam. Esta época, na melhor das hipóteses, chegaremos aos 83 pontos. E o Porto de Marcano ou Herrera pode fazer 88 pontos. Ou seja, nem com os pontos de 2015/2016 lá chegaríamos. A equipa de João Mário, Adrien e William Carvalho ficaria atrás de Herrera, Sérgio Oliveira e Oliver. É isto.
Perante os impressionantes recordes de pontos alcançados por equipas pouco acima de medianas, treinadas por treinadores que alternam entre o carisma de uma alface ou a esquizofrenia frenética de um Dr. Jekyll/Mr. Hyde, o que é que nos resta a nós, sportinguistas, esperar dos próximos tempos?
Para já, atendendo à corrente noticiosa que vai circulando, mau grado os esforços hercúleos de gabinetes anti-paródia, resta-nos a ténue esperança que o braço judicial deste país encontre e prove tudo aquilo que nós assistimos em campo nos últimos anos contra um clube: jogadores macios, treinadores receosos, árbitros amblíopes e uma "estrutura" de bastidores que trata das pontas soltas.
Quanto à presente época, verdade seja dita que quem vai na frente pode dizer que não precisou do mesmo expediente que o campeão da treta nestes últimos anos. Salvo uma ou outra situação onde claramente foram muito más as explicações, como a bancada do Estoril e a dívida saldada antes da segunda parte, admito que ficou muito àquem do expediente utilizado pelo Estado Lampiânico. Mas é preciso termos calma. É que eu ainda me lembro do que é que aqueles meninos de riscas verticais azuis e brancas andavam a fazer há bem pouco tempo. Virá aí a ressurreição do Sistema?
Muito da próxima época dependerá do que fizermos nos últimos jogos deste campeonato. É fundamental conquistar o segundo lugar e consequentemente a possibilidade de aceder à Liga dos Campeões. Quem ficar de fora do bolo de receitas da LC terá uma vida muito complicada na próxima época. O benfica está à beira de iniciar um processo eleitoral antecipado, como comprovam as últimas intervenções de Rui Gomes da Silva. Junte-se a isto a decrescente investimento dos encarnados na sua equipa, que tenderá a agravar-se sem as receitas da UEFA. E poderemos ter aqui o inicio de uma crise do outro lado da segunda circular. Sem esquecer nos casos criminais que estão pendentes na justiça e que poderão ser despoletados a todo o momento. Se formos nós a ficar de fora da LC, o cenário não será muito diferente. Inevitavelmente virão os inimigos de Bruno de Carvalho atacá-lo e tentar provocar a sua destituição. A nossa reestruturação financeira, sumarizada ontem pelo presidente, poderá ser afectada e ficar em causa. Muito provavelmente teremos de desinvestir no plantel, provocando algumas saídas.
Enquanto o cenário sobre o segundo lugar não se revela, podemos já falar do que significa o porto ser campeão. A equipa portista, arredada há 4 anos de qualquer título de futebol, intervencionada pela UEFA, cumprindo um rigoroso plano de austeridade, ultrapassado pelo benfica na influência atrás dos bastidores, recebe assim um tremendo balão de oxigénio. O porto pode preparar a sua nova época com alguma tranquilidade e folga, podendo recuperar alguma capacidade de investimento que perdera nestes últimos meses. Fora do campo, com a estrutura do benfica a desmoronar-se, o Sistema tem campo aberto para reaparecer. Não tenhamos ilusões. Todos os actores que contribuíram para a manutenção do Sistema, continuam aí. Desde Pinto da Costa, passando pelos seus acessores e vice-presidentes, até à estrutura federativa e da Liga (Fernando Gomes portista e Proença sempre pró-Porto), são todos sobreviventes do passado.
Nos próximos tempos teremos de andar com um olho no burro e outro no cigano. Por um lado, temos de desconfiar das notícias que dão o Estado Lampiânico em queda, que para já me parecem exageradas. Mas por outro, não poderemos ignorar o mais que provável regresso do Sistema. No meio de tudo, estamos nós. Se nos choca ver opositores de BdC de braço dado com Luis Filipe Vieira, já não poderemos dizer o mesmo se os virmos abraçados a PdC. É que se há coisa que o roquetismo demonstrou nos seus anos, é a facilidade com que se pode ignorar ou mandar às malvas os melhores princípios éticos do desporto, por troca de um prato cheio de croquetes.
Muito da próxima época dependerá do que fizermos nos últimos jogos deste campeonato. É fundamental conquistar o segundo lugar e consequentemente a possibilidade de aceder à Liga dos Campeões. Quem ficar de fora do bolo de receitas da LC terá uma vida muito complicada na próxima época. O benfica está à beira de iniciar um processo eleitoral antecipado, como comprovam as últimas intervenções de Rui Gomes da Silva. Junte-se a isto a decrescente investimento dos encarnados na sua equipa, que tenderá a agravar-se sem as receitas da UEFA. E poderemos ter aqui o inicio de uma crise do outro lado da segunda circular. Sem esquecer nos casos criminais que estão pendentes na justiça e que poderão ser despoletados a todo o momento. Se formos nós a ficar de fora da LC, o cenário não será muito diferente. Inevitavelmente virão os inimigos de Bruno de Carvalho atacá-lo e tentar provocar a sua destituição. A nossa reestruturação financeira, sumarizada ontem pelo presidente, poderá ser afectada e ficar em causa. Muito provavelmente teremos de desinvestir no plantel, provocando algumas saídas.
Enquanto o cenário sobre o segundo lugar não se revela, podemos já falar do que significa o porto ser campeão. A equipa portista, arredada há 4 anos de qualquer título de futebol, intervencionada pela UEFA, cumprindo um rigoroso plano de austeridade, ultrapassado pelo benfica na influência atrás dos bastidores, recebe assim um tremendo balão de oxigénio. O porto pode preparar a sua nova época com alguma tranquilidade e folga, podendo recuperar alguma capacidade de investimento que perdera nestes últimos meses. Fora do campo, com a estrutura do benfica a desmoronar-se, o Sistema tem campo aberto para reaparecer. Não tenhamos ilusões. Todos os actores que contribuíram para a manutenção do Sistema, continuam aí. Desde Pinto da Costa, passando pelos seus acessores e vice-presidentes, até à estrutura federativa e da Liga (Fernando Gomes portista e Proença sempre pró-Porto), são todos sobreviventes do passado.
Nos próximos tempos teremos de andar com um olho no burro e outro no cigano. Por um lado, temos de desconfiar das notícias que dão o Estado Lampiânico em queda, que para já me parecem exageradas. Mas por outro, não poderemos ignorar o mais que provável regresso do Sistema. No meio de tudo, estamos nós. Se nos choca ver opositores de BdC de braço dado com Luis Filipe Vieira, já não poderemos dizer o mesmo se os virmos abraçados a PdC. É que se há coisa que o roquetismo demonstrou nos seus anos, é a facilidade com que se pode ignorar ou mandar às malvas os melhores princípios éticos do desporto, por troca de um prato cheio de croquetes.
O C.A. criou as condições para que o campeão 2017/18, seja o F. C. Porto, ao nomear por 13 vezes para apitar jogos do F. C. Porto, árbitros da A. F. Porto, nesses 13 jogos o F. C. Porto conquistou 90% dos pontos possíveis e só não foi mais porque não conseguiu aproveitar os 15 minutos que o Jorge Sousa obrigou o Benfica a jogar em inferioridade númerica para vencer esse Porto 0 - Benfica 0.
ResponderEliminarAlém disso vemos que para a esmagadora maioria dos jogos do F. C. Porto, so foram nomeados os árbitros com os quais destacadamente o F. C. Porto é a equipa que obtem um melhor rendimento médio nas últimas 10 épocas, tais como o Jorge Sousa. Artur Soares Dias, Carlos Xistra e o Hugo Migel, que em conjunto apitaram 15 dos 32 jogos do F. C. Porto esta época.
Podes ver os dados estátisticos dos árbitros e tirares as tuas próprias conclusões neste link:
https://influenciaarbitral.blogspot.pt/2018/04/com-empate-no-derby-consagra-se-o.html